sábado, 26 de dezembro de 2009

A história da pano que envolveu Jesus Após a descrucificação.

As galáxias planetárias
É que me dar inspiração
Pra levar ao conhecimento
De todo mundo cristão
Um registro universal
Do sofrimento brutal
Levado à crucificação.

Do homem que veio ao mundo
Pra salvar a humanidade
O símbolo do puro amor
De perfeição e bondade
Brutalmente torturado
Até ser crucificado
Com requintes de crueldade.

Manto sudário é o pano
Onde foi registrado
Todo sofrimento físico
De um corpo dizimado
Se transformando em glória
Pra se cumprir a história
Dos mandamentos sagrados.

Este pano ainda se encontra
Na catedral de Torim
Uma relíquia histórica
De séculos e séculos sem fim
Enquanto o mundo viver
Jamais vai esquecer
Um acontecimento assim.

Portanto esta é a história
Do pano manto sudário
Após todo sofrimento
E ser descido do calvário
Foi envolvido num pano
O corpo do soberano
Está registrado em lendário.

Quando seus executores
Permitiram descer da cruz
Via-se que colocaram
No corpo do bom Jesus
Um tipo de ungueto
Pra infectar ferimento
E dissolver-se em pus.

Neste tempo na Judéia
Por ordem e regulamento
Quando torturavam um cristão
Passava-se este ungueto
Pra demorar cicatrizar
No intuito de infectar
E provocar maior sofrimento.

Este pano foi submetido
A exames aprofundados
Por suspeita de alguém
Que o pano era pintado
Mas logo foi desmentido
Porque era desconhecido
Um pintor tão habilitado.

Por peritos e cientistas
O pano foi examinado
Por impressores digitais
De processo sofisticado
Passado muitas vezes
Por exames de raio laser
Positivo foi o resultado.

Na cabeça tina marca
De elemento aguçado
Pela coroa de espinho
Que Jesus foi coroado
Na parte frontal e nariz
Tinha grande cicatriz
E músculos espacelado.

Pela cruz pesada
Que teve que carregar
Espancado e chicoteado
Sem mais poder caminhar
Os carrascos gargalhando
Dizendo está chegando
Aonde você vai gostar.

Chegando perto do local
Onde ia ser crucificado
Carregando o calvário
Bastantemente cansado
Já sem força se arrastando
Até um carrasco ajudando
Pra chegar o local indicado.

Chicoteado por judeus
De coração de serpente
Os chicotes com esferas
De ferro possivelmente
Cada uma chicotada
Abria uma talhada
No corpo do inocente.

A fisionomia serena
As pálpebras contraídas
De ponta pés e pancadas
Toda a musculação banida
Num terrível espancamento
Com os olhos no firmamento
Aguardava sua guarida.

Cicatriz em todo corpo
O pulmão esquerdo perfurado
Ao lado do coração
Um profundo corte formado
Por lança aguçadamente
Além de aguda, quente
Tudo isto foi confirmado.

Para que não exista dúvida
E fique bem explicado
Após todo sofrimento
Até ser crucificado
O sangue do soberano
Quando envolvido no pano
Não havia coagulado.

Depois da crucificação
No fim de toda tirania
Seu corpo decido da cruz
O coração ainda batia
Talvez o motivo explicado
Do sangue não coagulado
Que do seu corpo escorria.

Após a morte cerebral
E parar de respirar
Um momento de tensão
Pôde-se observar
Junto estava a mãe de Jesus
Acompanhando a descida da cruz
Até a hora de sepultar.

E depois de sepultado
O salvador já sem vida
Um dos judeus falou
Vamos colocar em seguida
Uma pedra na sepultura
Pra fazer a coisa segura
Ai a missão está cumprida.

Com toda esta crueldade
Que no pano se registrou
Condizente com a história
Tudo se confirmou
E aos autores desta crueldade
Esta mesma divindade
Os perdoou.

No sertão de Pernambuco
Fica no interior do estado
Em Nova Jerusalém
Este ato e encenado
Em recordação ao acontecimento
Retratando todo sofrimento
A quase dois mil anos passada.

Num espetáculo emocionante
Que registra a sua prisão
A pregação no calvário
Sua tortura e aflição
Até ser crucificado
Em remissão dos pecados
Pela nossa salvação.

Ter que encerrar aqui
Me traz até constrigento
O porquê de uma perfeição
Merecer tanto sofrimento
Torturado até morrer
Quando ninguém quer sofrer
Nem ao menos em pensamento.

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